Como ajudar meu filho a ser mais confiante? 5 dicas para te ajudar.

Como ajudar meu filho a ser mais confiante? 5 dicas para te ajudar.

A confiança é muito importante na vida de qualquer pessoa, sem ela nos tornamos fracos, medrosos, inseguros e introspectivos, podendo atrapalhar na conquista de objetivos e a vencer desafios do cotidiano. A confiança está diretamente ligada a vários aspectos individuais, porém um dos aspectos que indiscutivelmente nos influencia é a relação que desenvolvemos na infância, principalmente com nossos pais, e é nesse aspecto que iremos focar.

Estimular a confiança e a autoestima em seus filhos desde a mais tenra idade é fundamental para que eles se tornem adultos conscientes de suas capacidades e que aceitam suas próprias limitações com amor e sem julgamentos.

Você já observou o comportamento do seu filho durante o dia a dia? Ele é confiante? Em quais situações ele se sente melhor? Existe alguma queixa em relação aos amigos? É feito algum estímulo de confiança? Essas perguntas são importantes para você começar a pensar sobre o tema.

Abaixo você encontra 5 dicas que irão ajudar a desenvolver a confiança do seu filho contribuindo, de maneira mais efetiva, para a felicidade dele na vida adulta.

 

1 – Seja um exemplo

Independentemente do número de estímulos, o mais importante será o exemplo cotidiano (pode até parecer clichê, mas é um dos aspectos mais importantes). As crianças estão continuamente observando o comportamento dos pais, sendo eles o primeiro modelo de como se comportar, sentir e interagir. O exemplo afeta desde os hábitos alimentares até aspectos mais profundos e emocionais.

Desenvolver e organizar a sua própria persistência e autoconfiança é imprescindível para que seu filho aprenda pelo exemplo.

“ Mas como posso fazer isso? ”

Uma das maneiras é praticar a auto-observação que pode ser explicada como atenção dirigida intencionalmente para dentro de si mesmo, para o que está acontecendo em nosso interior e exterior, o que exige um esforço pessoal, muito particular de cada um.

Observe quais são os seus comportamentos durante o dia a dia, como você age com as pessoas a sua volta, aos desafios. Uma boa dica é utilizar um caderno de anotações para colocar os aspectos que achar importante. Praticar a auto-observação irá ajudar você a se desenvolver melhor e consequentemente as pessoas a sua volta.

 

2 – Esteja atento aos rótulos

Tudo que você disser ao seu filho irá influenciá-lo de alguma forma, mesmo que inconscientemente. Na infância a criança não sabe discernir os rótulos que lhe são colocados gerando um processo de interpretação errada da sua autoimagem (forma como ela vê a si mesma).

Por isso, EVITE a todo o custo afirmações (especialmente as de cunho negativo) que comecem por “você é”.

Exemplos:

Você é muito bagunceiro.

Você é muito distraído.

Você é muito irresponsável.

Você não faz as coisas direito.

A solução é adjetivar o comportamento da criança ao invés dela. Em vez de dizer “você é muito bagunceiro” — frase que pode ficar armazenada no cérebro da criança pelo resto da vida —, tente falar “estou chateada porque você deixou seus brinquedos jogados pela sala”.

 

3 – Estimule a autonomia

Quando seu filho demonstrar dificuldade em fazer algo que é de seu dever, evite fazer por ele por mais tentador que isso seja. Fazer as atividades por eles irá atrapalhar no desenvolvimento e na autoconfiança, não contribuindo em nada.

Algumas crianças, que ao observarem esse comportamento dos pais, podem criar um vício em dizer que não, sabem fazer determinadas coisas simplesmente para se absterem da responsabilidade.

A autonomia estimula a independência das crianças e faz com que elas não se tornem adultos passivos, inseguros e com medo do fracasso.

Ajudar a criança tirando dúvidas é saudável e recomendado, porém tenha cuidado para não exagerar e acabar afetando negativamente a atividade a ser desenvolvida por ela, afinal ela merece a sensação indescritível de dominar sem ajuda certa habilidade ou tarefa pela primeira vez, não é mesmo?

 

4 – Tudo tem seu ritmo

Ninguém é perfeito, exigir perfeição da criança pode ocasionar um efeito negativo, fazendo com que ela se sinta na obrigação de ser sempre a melhor, ou perfeita. E caso ela não alcance o padrão que você espera dela, sua autoestima será severamente prejudicada.

Entenda que cada um tem seu próprio ritmo e respeite-o. Aproveite para curtir cada fase do desenvolvimento do seu filho, deixando-o descobrir o seu próprio valor e no que ele possui mais habilidade ou facilidade.

 

5 – Distribua responsabilidades e tarefas em casa

As crianças adoram se sentir úteis, por isso, distribua atividades de acordo com a idade e a fase de desenvolvimento que ela está passando. Melhor ainda se a atividade for feita em conjunto, pois melhora os laços afetivos e estimula a comunicação e o trabalho em grupo.

Por exemplo: regar as plantas, guardar os brinquedos, ajudar a guardar a roupa, alimentar os animais de estimação, arrumar a cama, secar a louça, etc.

 

Fonte: Pequeno Príncipe Studium Blog