13 sintomas de problemas psicológicos em crianças

13 sintomas de problemas psicológicos em crianças

A infância é uma caixinha de surpresas. Todos nós sabemos que nesta etapa adquirimos habilidades, ganhamos determinada segurança para algumas coisas e começamos a conhecer mais o ambiente que nos cerca. No primeiro contato com o mundo exterior de fato, vamos para a escola, conhecemos nossos coleguinhas, começamos a seguir algumas regras, etc.
A relação com as pessoas e as coisas tende a ganhar certa frequência e é a partir dos detalhes onde se tem início alguns pontos que devem ser observados. Aspectos comportamentais que podem direcionar nosso trajeto de forma segura (regular) ou que necessitem de um acompanhamento mais específico. No caso das crianças, por exemplo, podemos citar os problemas psicológicos que tendem a surgir nos primeiros anos. Entretanto, não são poucos os pais que ficam receosos diante de tal situação. Afinal, como saber?


O primeiro passo deve ser dado


O início dessa investigação deve ser realizado com o acompanhamento médico para que o profissional trace um caminho que leve ao diagnóstico de algo que possivelmente esteja prejudicando o pequeno.
No entanto, essa identificação pelos pais ou responsáveis não é uma tarefa muito fácil, tendo em vista que os sintomas podem passar despercebidos por um bom tempo. O fato de a criança também não ser dotada de um vocabulário extenso e raciocínio completamente desenvolvido pode impedir que ela se expresse de forma que a faça ser entendida pelos adultos.
De qualquer maneira, algumas características são mais fáceis de serem observadas, o que possibilita uma atenção maior em relação a esses pequenos sinais demonstrados pelos pequenos. Outro detalhe que merece ser destacado é o medo de que seus filhos sejam estigmatizados pelo fato de terem algum transtorno.
Enfim, na iminência de qualquer suspeita é necessário que um especialista seja consultado a fim de facilitar o diagnóstico o quanto antes e, assim, agilizar o início das intervenções para o que a criança demonstra. Os problemas psicológicos têm sintomas que podem ser percebidos. Vejam quais são abaixo.


Os sintomas de problemas psicológicos em crianças


– Aumento da dificuldade do pequeno com os exercícios em sala de aula;
– Maior distanciamento de pessoas que pertencem ao núcleo familiar, parentes, amigos e colegas;
– Comportamentos agressivos com os colegas de sala, envolvendo agressão física ou ameaças;
– Mudanças repentinas e frequentes de humor;
– O pequeno tenta se machucar com certa frequência;
– Dificuldade para se concentrar nas atividades da escola ou em situações mais simples;
– Alterações de comportamento que podem resultar em explosões momentâneas (aquelas birras mais fortes ou até mesmo agressão); demonstração de medo de tudo e de todos;
– Apatia sem nenhuma razão aparente;
– Desconfortos físicos e demais reclamações sobre dores;
– Dificuldades frequentes para dormir e agitações noturnas como resultados de pesadelos;
– O pequeno negligencia a própria aparência;
– Preocupação excessiva com o peso e a forma do próprio corpo.
– A criança passa a comer compulsivamente. Por outro lado, ela também pode diminuir de forma considerável a ingestão alimentar. Ambos os casos são prejudiciais à saúde.


Como é o diagnóstico?


Considerando que os profissionais se baseiam primeiramente no relato dos pais, o próximo passo é a identificação de possíveis sintomas que possam corroborar com as suspeitas. É válido lembrar que não existem exames cujo resultado se dê de forma instantânea. Sendo assim, ao longo da investigação acerca dos problemas psicológicos, a escolha de um caminho de tratamento multidisciplinar pode ajudar bastante no prosseguimento das intervenções.

O que pode ser feito para solucionar os casos?


Existem tratamentos indicados e consolidados por evidências científicas. Neste rol podemos trazer a eficácia que a psicoterapia representa para possibilitar a diminuição dos sintomas e o aumento da qualidade de vida. O uso de medicamentos também é algo que merece destaque. No entanto, a presença de médico e terapeutas é fundamental.

Fonte: NeuroSaber